Quando esses autocarros começaram a
operar, havia
paragens determinadas para levar e/ou deixar passageiros. Mas, é muito
frequente nesses dias que estes machimbombos parem em qualquer paragem
para os
mesmos efeitos acima referidos. Falamos concretamente dos autocarros que
fazem
o trajecto Maputo-Boane e Mozal-Maputo. Não queremos falar dos outros
motoristas,
que mesmo em semáforos e outros locais que não sejam paragens,
descarregam
passageiros colocando a vida destes em risco embora seja a seu próprio
pedido.
Ao questionarmos sobre essa
desobediência, os motoristas
e cobradores afirmam que pretendem ajudar as pessoas que residem em
bairros
cujas paragens não estão marcadas para que o Expresso leve ou deixe
passageiros; todo o mundo precisa de viajar e não deve haver egoísmo.
Concordando com a ideia de querer
ajudar todos os
passageiros, a solução seria, para nós, eliminar as carreiras Expresso.
Assim
não haveria discriminação e nem desigualdades no acesso aos
machimbombos; todo
o mundo beneficiaria dos autocarros provavelmente da mesma maneira.
Para além destes aspectos que se
constatam nesses autocarros,
há que considerar os engarrafamentos que se apresentam no período
matinal e na
hora de ponta. Assim, questionamos se há necessidade de colocar
carreiras
Expresso nesses momentos do dia apesar dos engarrafamentos? Em que
medida é que
esses autocarros são eficientes nas horas em que se sabe que há
engarrafamentos?
Solicitamos que esses autocarros não
circulem como
Expresso sempre que a circulação rodoviária estiver perturbada pelos
engarrafamentos. Pedimos ainda que os motoristas e cobradores respeitem
as
ordens dos seus superiores, o código de estrada e que não deixem os seus
valores morais ajudar uns, prejudicando os outros. Não se deve
prejudicar os
passageiros que apanham o Expresso com a expectactiva de chegar rápido
ao seu
destino, pois considera-se que é um autocarro que não tem muitas
paragens.
A carreira Expresso
é especial ou não? Que faça valer os
propósitos para os quais foi concebida!
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